quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A ORDEM NATURAL


Um homem muito rico pediu a um mestre zen um texto que o fizesse sempre lembrar o quanto era feliz com a sua família.

O mestre zen pegou um pergaminho e, com uma linda caligrafia, escreveu:
- O pai morre. O filho morre. O neto morre.

- Como? - disse, furioso, o homem rico. - Eu lhe pedi alguma coisa que me inspirasse, um ensinamento que fosse sempre contemplado com respeito pelas minhas próximas gerações, e o senhor me dá algo tão depressivo e deprimente como estas palavras?

- O senhor me pediu algo que sempre lhe fizesse lembrar a felicidade de viver junto à sua família. Se o seu filho morrer antes, todos serão devastados pela dor. Se o seu neto morrer, será uma experiência insuportável.

"Entretanto, se sua família for desaparecendo na ordem em que coloquei no papel, isso trata-se do curso natural da vida. Assim, embora todos passem por momentos de dor, as gerações continuarão, e seu legado demorará muito tempo." (Contos Zen)

Namaste



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A MENTE


Pensamento positivo. Se a qualidade dos meus pensamentos influencia a minha saúde, a atmosfera e os meus relacionamentos, ela também afetará minha relação com Deus.

Na física as cargas opostas se atraem, mas na espiritualidade são as forças semelhantes que se atraem.

Quando minha mente fica presa no giro da negatividade, me afasto de Deus.

Quando tenho pensamentos construtivos, me aproximo Dele.

Observe a qualidade de sua mente durante o dia e pergunte a si mesmo:

Deus pensaria isto que estou pensando?

Ken O'Donnell - Caminhos para uma Consciência Mais Elevada. Editora Gente, 1996 (texto adaptado)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O PODER


Há poder em você quando:


1. Você não se sente insultado, são apenas palavras que não mais representam você;


2. Você não se ofende porque não se apega mais a crenças;


3. Você não fica chateado porque aprendeu a não tornar sua felicidade dependente dos outros;


4. Você não se sente traído porque não depende do que os outros pensam de você;


5. Você não se sente roubado porque seu valor maior é intangível e interno;


6. Você não se machuca mais com aqueles que quebram promessas porque aceita o que eles fazem;


7. Você não se sente só quando é excluído porque sua auto-estima não depende da aprovação dos outros.


Mike George. Do you have the power of protection?. Clear Thinking, 01/10/09




segunda-feira, 23 de novembro de 2009

PERCEPÇÃO




Percepção é a janela dos três tempos
através da qual a realidade se apresenta
sem enganos.

Entre o que já passou e o que será,
vejo os navios em formação no
porto da esperança, aguardando o
embarque para destinos
desconhecidos.

Mas das alturas seguras da certeza que
tenho, escolho o percurso de maior
aprendizado.

Subo no mastro do auto respeito e
vislumbro horizontes passados e
futuros como pequenas dobras nas
páginas do tempo.

A maior tempestade é apenas um
murmúrio, e acrescenta variedade à
travessia.


Ken O"Donnell - Lições para uma vida plena.

Brahma Kumaris

Fonte: www.bkwsu.org/brasil

Alinhar à esquerda

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

SER BOM


Nosso destino está baseado em nossas ações e grandes ações estão baseadas em nossos valores inatos verdadeiros.

Cada um de nós pode desenhar um grande destino ao simplesmente semear as sementes das ações corretas.

Alguém um dia disse:

Não almeje ser grandioso, simplesmente almeje ser bom e você se tornará grandioso.

Brahma Kumaris

Namasté


domingo, 15 de novembro de 2009

PAZ



Aqueles que agem com paz e paciência inspiram outros.

Doar virtudes é doar paz.

Esta é a doação que o mundo está precisando, a doação mais elevada, capaz de tornar divinos os seres humanos.

Tanto no oriente como no ocidente, os que erguem seus dedos ao céu apontam apenas um Deus.

Todos fazemos parte de um único grupo, e se prestarmos atenção a isso poderá haver paz.

Os que constantemente lembram-se apenas de um único Deus e permanecem conscientes de que somos um único grupo são capazes de cooperar. Dadi Janki

Brahma Kumaris

Fonte: www.bkwsu.org/brasil



sábado, 14 de novembro de 2009

BRAHMA KUMARIS



O que é Brahma Kumaris:

A Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris, conhecida no Brasil, como Organização Brahma Kumaris, é uma entidade religiosa criada na Índia em 1937, com o objetivo de promover valores humanos, morais e espirituais universais.
Está presente de forma oficial em 103 países e desenvolve atividades, sem sedes, em outros 25 países. Realiza um amplo espectro de programas educativos que melhoram a qualidade de vida dos indivíduos, da família e da comunidade, independente de cor, gênero, idade e tradições política e religiosas.
Objetivos
O objetivo central é fomentar uma sociedade digna e livre baseada em uma cultura de valores humanos, éticos e espirituais. Na base dos trabalhos, está o reconhecimento de que bondade e espiritualidade são qualidades de todo ser humano. A Brahma Kumaris oferece uma variedade de cursos e programas educativos que trazem a cada um o cultivo e a prática dos valores como meio para desenvolver ao máximo seus recursos internos e habilidades pessoais.
Também, em nível internacional, está engajada em:
· promover os Direitos Humanos;
· criar uma Cultura de Paz, na sensibilização para a Cooperação e a Solidariedade,
· apoiar a integração da mulher na sociedade em todos os níveis;
· motivar a participação, bem-estar e plenitude dos idosos;
· dissolver o racismo;
· utilizar os recursos naturais do planeta de forma sustentável; e na saúde holística.

A base do estudo da Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris é a meditação Raja Yoga. O Raja Yoga é uma linha de meditação datada de 5000 anos na antigüidade.

“Nossos valores guiam nossos pensamentos e nossos pensamentos são as sementes de nossas palavras e ações. Isso é tão importante que cada um deveria perguntar-se: quais são os meus valores na vida?” Dadi Janki – diretora administrativa da UEMBK.

História

Em 1936, alguns homens, mulheres e crianças que viviam em Hyderabad (agora parte do Paquistão), tiveram a ousadia de abraçar um novo estilo de vida, após Dada Lekrhaj (mais tarde conhecido como Brahma Baba), um respeitado e rico membro da comunidade Sidhi ter experimentado um série de visões surpreendentes que revelaram verdades espirituais sobre a natureza da alma e Deus.
Dada Lekrhaj era uma pessoa profundamente espiritual com grande inclinação aos valores espirituais, mesmo estando envolvido numa sociedade com crescente apelo a aspectos materiais. Naquele ano, o então joalheiro Dada Lekrhaj tinha sessenta anos de idade quando começou a ter notáveis experiências sobre a identidade do ser, a alma. Estas experiências começaram desde o início a marcar sua vida. Sentia um estado de paz, quietude, amor espiritual e sentimentos de irmandade. Em nenhum momento adotou a postura dos seres "iluminados", gurus, sábios, guias espirituais, etc. Proclamava que nenhum ser humano poderia interpretar o papel de Deus, que nenhum ser humano deveria apresentar-se frente aos demais como Deus. Deus é a Alma Suprema, o Oceano de todas as Qualidades, do Amor, da Felicidade, da Paz, da Verdade, do Equilíbrio.
Em 1937, o grupo inicial que havia se formado mudou-se para Karachi (agora parte do Paquistão). Brahma Baba fundou um comitê de 8 mulheres (a maioria nos seus 20 anos) para administrar o que, mais tarde viria a se tornar a Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris. Por 14 anos, os alunos experimentaram um treinamento intenso em todos os aspectos de uma vida espiritual baseada em vegetarianismo, celibato, não fumar nem beber álcool, e meditação regular.
Em 1950, Brahma Baba decidiu mudar a sede. Ele queria um lugar quieto e Monte Abu, conhecida por sua herança espiritual antiga, fornecia uma localização ideal, aninhada no alto das montanhas Aravali do Rajastão. Seu nome popular é "Madhuban", que significa a "Floresta de Mel".
Em 1952 , dois grupos pequenos de mulheres mudaram-se para Bombaim e Délhi para abrirem os primeiros centros fora de Monte Abu. Durante os 20 anos seguintes, cerca de 400 centros da Universidade foram estabelecidos pela Índia.
Em 1971, centros permanentes foram estabelecidos no Reino Unido e em Hong Kong, que desencadearam em seguida uma expansão mundial e um crescimento consistente e progressivo, tanto geograficamente como em número de integrantes.
Atualmente, a Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris está presente de forma oficial em 103 países e desenvolve atividades, sem sedes, em outros 25 países. A UEMBK é uma organização internacional não-governamental (ONG) com status consultivo geral no conselho econômico e social das Nações Unidas desde 1998 e no UNICEF desde 1983. Também está afiliada ao departamento de Informação Pública das Nações Unidas. A Brahma Kumaris provê um marco espiritual e de assessoria no contexto de sua relação com as Nações Unidas, o mesmo que a grupos, causas e agências.
Na Índia, a Brahma Kumaris se caracteriza particularmente por seus programas de alcance comunitário para aldeias administrados pelo J. Wattammull Memorial Global Hospital and Research Center (GHRC) (Hospital Global onde se atende a comunidade local, e em geral, a todos que necessitem) estabelecido em 1991 e localizado em Monte Abu. Em 2004, a Brahma Kumaris estableceu o G.V. Mody Rural Health Care Centre & Eye Hospital (Hospital especializado em oftalmologia) localizado em Abu Road. Os programas e atividades são apoiados pela Janki Foundation for Global Health Care, do Reino Unido, e a Fundação Ponto de Vida (Point of Life Foundation, POL), EUA.
Desde o estabelecimento da Organização, as mulheres foram inspiradas e formadas por Brahma Baba a desenvolver suas vidas e tomar papéis diretivos baseados na espiritualidade. Apesar de nos dias atuais haver esse maior número de mulheres em cargos de decisão, isso era algo que não se ouvia naquela época – especialmente naquela parte do mundo. Brahma Baba negava particularmente o conceito de que apenas os homens podiam alcançar uma vida espiritual elevada através da prática da pureza. Estes princípios diretivos continuam até os dias atuais. Qualquer pessoa, sem importar o gênero, que deseja adotar uma vida espiritual é bem-vinda. Para o indivíduo, o tema central é o estudo e a prática da meditação Raja Yoga.


Os alunos da Brahma Kumaris incorporam uma ou várias destas práticas em seu estilo de vida segundo seu próprio entendimento e vontade. Estas práticas nunca se colocam como uma condição obrigatória para estar participando dos cursos e seminários que a BK oferece.

Raja yoga

A base do estudo da Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris é a meditação Raja Yoga. Assim como existem formas de yoga que buscam melhorar o tônus muscular e a mobilidade do corpo físico, a Raja Yoga lida com organização, transformação e fortalecimento internos das faculdades de pensamento, decisão e traços de personalidade mais sutis.
A palavra “yoga” é derivada da raiz “yog” em Sânscrito e significa “ligação”, “união” ou “conexão”. A palavra “raja” significa “soberano”, “rei”. Portanto, “Raja Yoga” significa “o rei das uniões”, ou a ligação mental entre a alma humana e o Ser Supremo.
O Raja Yoga que é comumente conhecido ao redor do mundo foi comparado e sistematizado por um sábio indiano, Patanjali, por volta de 2000 anos atrás. Também é conhecido como Astanga Yoga; isto é, o Yoga das Oito Partes, referindo-se às oito partes em que está dividido. Apesar de ele enfatizar que o objeto do yoga seja estabelecer a alma em sua natureza verdadeira, ele atribui pouca importância ao papel principal de Deus na prática do yoga. Apesar de em seu “yoga-sutras” (tratado sobre o yoga) Deus é apresentado com um ser especial, o imortal, aquele que não nasce, o professor supremo e original, em nenhum momento Patanjali afirma que o objeto do yoga é forjar uma ligação mental com esta alma Suprema. O yoga é meramente colocado como uma forma de concentrar e controlar as várias modificações da mente. Para ele, Deus é apenas uma dos muitos objetos possíveis da concentração.
Segundo Patanjali, duas das oito partes que desenvolvem a concentração e que são a meta do yoga são “asana”(postura físicas) e “pranayana” (controle da respiração). Contudo, existe uma má conceituação que, a fim de disciplinar a mente, o indivíduo tenha que primeiro disciplinar o corpo e controlar os sentidos. Para aqueles que praticam Raja Yoga, existe a experiência que, ao primeiro disciplinar o vaguear da mente e estabilizar-se na consciência da verdadeira identidade do ser, automaticamente há o controle sobre os órgãos do sentido.
É um esforço muito pessoal, já que acontece no nível do ser interior. Assim, pode ser praticado por pessoas de qualquer convicção religiosa e até por aqueles sem nenhuma. Afinal de contas, antes de ser um cristão, budista, judeu ou mulçumano, cada um simplesmente é um ser. A meditação Raja Yoga opera no nível do ser e de seu relacionamento com Deus.
Uma das raízes possíveis da palavra “meditar” está no latim medire, que significa “curar”. Todo o processo da meditação Raja Yoga é uma cura interna que envolve a aquisição de poder para largar tudo o que seja negativo na constituição do ser. Também significa “ser capaz de se conhecer e de dialogar consigo mesmo”. Através da prática, o indivíduo torna-se capaz de falar com o ser interior e desenvolver uma ligação com o Ser Supremo para a cura do ser. Entende-se que não existe nenhuma fórmula mágica que possa produzir calma mental, mas é um processo de passo-a-passo com três requisitos básicos: entendimento do conhecimento espiritual, prática desse entendimento por meio da meditação e paciência para esperar que os resultados fiquem aparentes.
Para as pessoas que praticam de forma regular a meditação Raja Yoga, o estudo se divide em quatro partes ou áreas principais: conhecimento dos aspectos internos e externos da vida humana; a prática da meditação diária; a assimilação consciente das características e dos valores que fomentam um comportamento de qualidade e não-violento; servir a humanidade.

“A vida é um dom. As nossas qualidades naturais, como amor, paz , felicidade e harmonia devem ser compartilhadas com a comunidade, a família e com a escola.” BK Mohini Punjab.

Namasté

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A AÇÃO


“Você já percebeu o impacto de suas ações corretas e quanto tais ações podem influenciar muitos outros?

Os outros podem não seguir suas palavras mas eles definitivamente verão você e farão o mesmo.

Os grandes professores são: sua face, suas palavras e sua atividade.

Quando suas ações têm tal clareza e verdade, o coração dos outros é tocado.

E através de você eles sentem proximidade de Deus.” Dadi Janki


Brahma Kumaris


Namasté


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O MESTRE ZEN E O GATO


Um grande mestre zen budista, responsável pelo mosteiro de Mayu Kagi, tinha um gato, que era sua verdadeira paixão na vida. Assim, durante as aulas de meditação, mantinha o gato ao seu lado - para desfrutar o mais possível de sua companhia.

Certa manhã, o mestre - que já estava bastante velho - apareceu morto. O discípulo mais graduado ocupou seu lugar.

-
O que vamos fazer com o gato? - perguntaram os outros monges.

Numa homenagem à lembrança de seu antigo instrutor, o novo mestre decidiu permitir que o gato continuasse freqüentando as aulas de zen-budismo.

Alguns discípulos de mosteiros vizinhos, que viajavam muito pela região, descobriram que, num dos mais afamados templos do local, um gato participava das meditações. A história começou a correr.

Muitos anos se passaram. O gato morreu, mas os alunos do mosteiro estavam tão acostumados com a sua presença, que arranjaram outro gato. Enquanto isso, os outros templos começaram a introduzir gatos em suas meditações: acreditavam que o gato era o verdadeiro responsável pela fama e a qualidade do ensino de Mayu Kagi e esqueciam-se que o antigo mestre era um excelente instrutor.

Uma geração se passou e começaram a surgir tratados técnicos sobre a importância do gato na meditação zen. Um professor universitário desenvolveu uma tese - aceita pela comunidade acadêmica - que o felino tinha capacidade de aumentar a concentração humana e eliminar as energias negativas.

E assim, durante um século, o gato foi considerado como parte essencial no estudo do zen-budismo naquela região.

Até que apareceu um mestre que tinha alergia a pêlos de animais domésticos e resolveu tirar o gato de suas práticas diárias com os alunos.

Houve uma grande reação negativa - mas o mestre insistiu. Como era um excelente instrutor, os alunos continuavam com o mesmo rendimento escolar, apesar da ausência do gato.

Pouco a pouco, os mosteiros - sempre em busca de idéias novas, e já cansados de ter que alimentar tantos gatos - foram eliminando os animais das aulas. Em vinte anos, começaram a surgir novas teses revolucionárias - com títulos convincentes como "A importância da meditação sem o gato", ou "Equilibrando o universo zen apenas pelo poder da mente, sem a ajuda de animais".

Mais um século se passou e o gato saiu por completo do ritual de meditação zen naquela região. Mas foram precisos duzentos anos para que tudo voltasse ao normal - já que ninguém se perguntou, durante todo este tempo, por que o gato estava ali.

E quantos de nós, em nossas vidas, ousamos perguntar: por que tenho que agir desta maneira? Até que ponto, naquilo que fazemos, estamos usando "gatos" inúteis, que não temos coragem de eliminar, porque nos disseram que os "gatos" eram importantes para que tudo funcionasse bem?

Por que não buscamos uma maneira diferente de agir?